‘A verdade se encontra, onde menos se espera’
Passei os dedos pelas teclas, mas nada vinha a minha cabeça,
tomei um gole do meu café que já estava esfriando, já fazia 2 horas que eu
estava sentado a frete do computador, mas nenhuma inspiração me atingia, e a
frustração tomou conta de mim.
A quase duas semanas eu não escrevo nada, e quando não escrevo, é como se não vivesse a vida de forma verdadeira.
Um barulho me despertou do meu devaneio, me assustando. Um pássaro que bateu em minha janela, me levantei e fui abrir para o ar correr pela minha sala. Quando olhei pela janela, fui tomado de surpresa, não era a vista da rua que estava habituado, mas sim a vista interna de uma toca pequena que irradiava uma luz alaranjada. Fiquei um pouco assustado, mais fui tomado de curiosidade, e pulei a janela. Quando coloquei os pés no chão, olhei para a janela, porém ela não estava mais lá, era apenas uma parede com uma pintura amarelo Nápoles, minha casa havia desaparecido. Sei que deveria me preocupar, mas me senti tão bem dentro da toca, que nem me incomodei.
Ela era pequena e aconchegante, tinha uma pequena lareira na parede, com fogo crepitando, acima da lareira, vi fotos de coelhos em varias partes do mundo, ao lado da lareira duas estantes abarrotas de livros, a maioria velhos, mas bem preservados, no centro da sala, uma poltrona marrom bem aconchegante e do lado uma pilha de livros, fui até eles, e vi o que estava por cima, um livro de capa verde, escrito ‘Verdade’ de dourado, fiquei curioso em ler, mais um cheiro irresistível me atingiu, e olhei para o outro lado da toca, onde uma pequena cozinha se encontrava, e em cima da pia, uma bandeja com lindas cenouras, andei até elas e peguei uma. Quando mordi senti um sabor maravilhoso, e me deparei com meu reflexo na bandeja de prata, eu tinha enormes orelhas brancas, e um bigode, que me deixava bem engraçado. Comecei a cantar e dançar pela toca, enquanto comia minha cenoura, me sentindo muito feliz, sem motivo algum, e por todos os motivos ao mesmo tempo.
Quando atravessei a toca, cheguei a uma pequena escada que leva a porta de entrada, girei a maçaneta, e quando abri, uma luz bem alaranjada do entardecer invadiu minha visão, sai da toca, que estava entre as raízes de uma arvore enorme. Percebi que era outono, pois as folhas eram amareladas, e caiam aos montes. Um pouco a frente vi flores brancas e violetas, e uma caixa de correi escrito: Mr. Sebastian. Me senti extasiado, aquela só poderia ser minha casa.
Comecei a andar pelo terreno, tinha uma bela horta cercada, com repolhos, cenouras, rabanetes, e várias outras delicias. Alguma borboletas me rodeavam, como se estivessem dançando.
Algo chamou minha atenção, uma toalha branca estendida na grama ao pé de uma arvore, com uma cesta de madeira, e do lado um pires com uma xícara, e o cheiro que vinha dela era delicioso. Larguei o resto da minha cenoura e fui até lá, o cheiro do café era muito bom, quando peguei o pires, vi seus detalhes que o fazia único, a borda toda dourada, com detalhes de flores pintadas a mão. Levei o café até minha boca, e quando tomei um gole tudo ficou escuro, silencioso, e eu caí desmaiado.
Acordei assustado na cadeira em frente a meu computador, olhei para a janela, mas ela estava fechada, e meu reflexo no vidro estava normal...
Não sabia me sentia feliz, ou decepcionado por isso, porém logo me animei, pois finalmente sabia o que escrever.
Vou escrever sobre um coelho! Mas não um coelho com pressa, e atrasado, correndo atrás de um trem, e sim um coelho que vive sua vida tranquilamente em sua toca, e a vive de forma verdadeira, afinal a verdade está onde menos se espera, e às vezes ela pode literalmente estar dentro da toca de um coelho.
A quase duas semanas eu não escrevo nada, e quando não escrevo, é como se não vivesse a vida de forma verdadeira.
Um barulho me despertou do meu devaneio, me assustando. Um pássaro que bateu em minha janela, me levantei e fui abrir para o ar correr pela minha sala. Quando olhei pela janela, fui tomado de surpresa, não era a vista da rua que estava habituado, mas sim a vista interna de uma toca pequena que irradiava uma luz alaranjada. Fiquei um pouco assustado, mais fui tomado de curiosidade, e pulei a janela. Quando coloquei os pés no chão, olhei para a janela, porém ela não estava mais lá, era apenas uma parede com uma pintura amarelo Nápoles, minha casa havia desaparecido. Sei que deveria me preocupar, mas me senti tão bem dentro da toca, que nem me incomodei.
Ela era pequena e aconchegante, tinha uma pequena lareira na parede, com fogo crepitando, acima da lareira, vi fotos de coelhos em varias partes do mundo, ao lado da lareira duas estantes abarrotas de livros, a maioria velhos, mas bem preservados, no centro da sala, uma poltrona marrom bem aconchegante e do lado uma pilha de livros, fui até eles, e vi o que estava por cima, um livro de capa verde, escrito ‘Verdade’ de dourado, fiquei curioso em ler, mais um cheiro irresistível me atingiu, e olhei para o outro lado da toca, onde uma pequena cozinha se encontrava, e em cima da pia, uma bandeja com lindas cenouras, andei até elas e peguei uma. Quando mordi senti um sabor maravilhoso, e me deparei com meu reflexo na bandeja de prata, eu tinha enormes orelhas brancas, e um bigode, que me deixava bem engraçado. Comecei a cantar e dançar pela toca, enquanto comia minha cenoura, me sentindo muito feliz, sem motivo algum, e por todos os motivos ao mesmo tempo.
Quando atravessei a toca, cheguei a uma pequena escada que leva a porta de entrada, girei a maçaneta, e quando abri, uma luz bem alaranjada do entardecer invadiu minha visão, sai da toca, que estava entre as raízes de uma arvore enorme. Percebi que era outono, pois as folhas eram amareladas, e caiam aos montes. Um pouco a frente vi flores brancas e violetas, e uma caixa de correi escrito: Mr. Sebastian. Me senti extasiado, aquela só poderia ser minha casa.
Comecei a andar pelo terreno, tinha uma bela horta cercada, com repolhos, cenouras, rabanetes, e várias outras delicias. Alguma borboletas me rodeavam, como se estivessem dançando.
Algo chamou minha atenção, uma toalha branca estendida na grama ao pé de uma arvore, com uma cesta de madeira, e do lado um pires com uma xícara, e o cheiro que vinha dela era delicioso. Larguei o resto da minha cenoura e fui até lá, o cheiro do café era muito bom, quando peguei o pires, vi seus detalhes que o fazia único, a borda toda dourada, com detalhes de flores pintadas a mão. Levei o café até minha boca, e quando tomei um gole tudo ficou escuro, silencioso, e eu caí desmaiado.
Acordei assustado na cadeira em frente a meu computador, olhei para a janela, mas ela estava fechada, e meu reflexo no vidro estava normal...
Não sabia me sentia feliz, ou decepcionado por isso, porém logo me animei, pois finalmente sabia o que escrever.
Vou escrever sobre um coelho! Mas não um coelho com pressa, e atrasado, correndo atrás de um trem, e sim um coelho que vive sua vida tranquilamente em sua toca, e a vive de forma verdadeira, afinal a verdade está onde menos se espera, e às vezes ela pode literalmente estar dentro da toca de um coelho.
Raissa Istvan
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